Metodologias do Observatório
A proposta da equipe do Observatório é criar mecanismos de identificação e coleta de informação loco regionais.
Através de 4 frentes intersetoriais de trabalho chamados de Grupos Técnicos (GT):
- Grupo Técnico de Indicadores Sociais – coleta, estuda, analisa e constrói dados, tabelas, mapas, gráficos e relatórios referentes à identificação, mensuração e monitoramento das desigualdades em saúde no Estado;
- Grupo Técnico de Narrativas e em Determinantes Sociais em Saúde – coleta, analisa, estuda as desigualdades loco regionais no Tocantins e contextualiza os indicadores produzidos no GT de Indicadores Sociais;
- Grupo Técnico de Conhecimento - Relaciona-se ao conhecimento científico produzido por técnicos e áreas técnicas da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins, gestão dos municípios e instituições de ensino e conselhos.
- Grupo Técnico de Comunicação – coleta, analisa, contextualiza e divulga o conhecimento e a informação gerada no Observatório e a disponibiliza adequando-a para cada tipo de finalidade e/ou público.
Além de reunir técnicos dos setores estratégicos da SES (Atenção Básica, Sala de Situação de Saúde, Monitoramento, Vigilância em Saúde, Educação em Saúde) a cada tema, os Grupos Técnicos contam com a parceria de outros setores da sociedade como, as instituições de ensino, representações sociais/conselhos e parceiros pesquisadores oriundos dos provedores de dados como IBGE, IPEA, FIOCRUZ, DATASUS, etc.
Histórico
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A cooperação técnica firmada entre a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins com a Organização Pan Americana de Saúde – OPAS, por meio do Termo de Cooperação Técnica TC-94, com vigência no período de 2016-2021, identificou na SES/TO, as demandas prioritárias para o redirecionamento do Sistema Estadual de Saúde. O Observatório foi sinalizado a partir da demanda de criação do Núcleo de Articulação Estratégica em Determinantes Sociais em Saúde – NUARTE-DSS, que o coordena. O NUARTE-DSS tem a missão de trazer o enfoque de Determinantes Sociais em Saúde para o Estado, de forma institucionalizada e aplicável no planejamento da gestão e em articulações intersetoriais.
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O seu processo de construção se inicia em novembro de 2016, quando então a OPAS promove a articulação com parceiros e colaboradores estratégicos. Dentre estes: o Centro de Estudos, Políticas e Informação em DSS (CEPI-ENSP/FIOCRUZ/RJ), referência na experiência de trabalho sobre observatório em DSS (http://dssbr.org/site/). Ainda por meio da consultoria da OPAS, visitamos o Núcleo de Estudos em Saúde Pública – NESP/UnB, que reúne os observatórios referentes ao acompanhamento das políticas de equidade em saúde (população negra, população do campo, floresta e das águas, população LGBT, cigana, população de rua - http://www.nesp.unb.br/), para interação e futuras parcerias.
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A fim de abranger a amplitude de sua missão, o processo de construção do observatório envolve o diferencial na identificação de desigualdades e iniquidades em saúde do Estado, de forma ascendente, ou seja, a partir das narrativas dos municípios, regiões de saúde chegando até a gestão técnica.